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Por que o lixo orgânico ainda é um problema? Eu explico!

Olá! Eu sou o Viteco, e hoje vim conversar sobre um tipo de resíduo que quase todo mundo produz todos os dias, mas pouca gente sabe como lidar direito: o lixo orgânico.

Sabe aquela casca de banana, o restinho de arroz do almoço, o filtro de café usado ou até as folhas que caem no quintal? Tudo isso é resíduo orgânico. E mesmo sendo biodegradável, ele ainda representa um dos maiores desafios na gestão de resíduos no Brasil.

Vem comigo que eu explico por quê — e o que a gente pode fazer a respeito.

A gente gera muito — e aproveita pouco

Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil gera mais de 82 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, sendo que cerca de 50% é material orgânico.

Ou seja: quase metade do que a gente joga fora é resíduo orgânico. Só que, ao invés de ser reaproveitado por meio da compostagem, fermentação ou biodigestão, a maior parte ainda vai parar em aterros sanitários ou lixões.

Isso significa desperdício de recurso natural e um impacto ambiental desnecessário.

Qual o problema de mandar resíduo orgânico para o aterro?

Quando os resíduos orgânicos vão parar em aterros, eles se decompõem sem oxigênio, liberando metano (CH₄) — um gás de efeito estufa até 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono (CO₂).

Além disso, esse material úmido dificulta o trabalho de separação e contamina outros resíduos, como papel e papelão, impedindo que sejam reciclados.

É uma bola de neve.

E o que dá para fazer com ele?

O caminho mais eficiente para os resíduos orgânicos é a compostagem. Existem três formas principais:

  • Compostagem doméstica: feita em casa, com composteiras simples. 
  • Compostagem comunitária: realizada em condomínios, escolas e bairros. 
  • Compostagem industrial: feita por empresas ou cooperativas com grande volume de resíduos. 

Em todos os casos, o resultado é um material incrível: o composto orgânico, que pode ser usado para adubar hortas, jardins e áreas verdes.

E o melhor: já tem gente fazendo

  • Curitiba (PR) tem um programa chamado Composta Curitiba, que distribui composteiras para moradores e oferece suporte técnico. 
  • São Paulo (SP) tem pontos de entrega voluntária de resíduos orgânicos em feiras e mercados públicos. 
  • Iniciativas como a Morada da Floresta e a Noocity oferecem soluções de compostagem urbana e corporativa. 

Ou seja: não faltam ideias. Falta levar isso para mais lugares.

O que eu, Viteco, aprendi com tudo isso

O resíduo orgânico é valioso. Ele só vira “problema” quando é mal descartado.

Separar o orgânico em casa, no trabalho ou na escola ajuda a reduzir gases poluentes, economiza espaço nos aterros e transforma lixo em adubo. Pequenas atitudes viram grandes soluções quando todo mundo participa.

E eu estarei aqui, sempre de olho, torcendo para que mais pessoas façam parte dessa mudança.

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